Diário de Bordo II - Saltos de Petrohue

Olà pessoal!


Como jà perceberam, o teclado è aquela encrenca novamente e eu estou acostumada a usar os dez dedos para digitar... desde já ignorem a acentuaçao tosca.

Bem, ontem chegamos ao aeroporto de Puerto Montt e resolvemos desprezar os ônibus turísticos e nos aventurar pegando o ônibus que os "nativos" usam para chegar a Puerto Varas. Apesar do estilo "cata jeca", deu tudo certo. O único problema foi que perguntamos pela pousada e ninguém sabia nos informar, então mostrei o nome da dona e nos indicaram... a loja de chocolates que também é dela e fica no lado oposto ao da pousada. O que me consolou depois que vi o morro que subiríamos foi pensar que cada um levava uns 13 quilos, então considerei como a "academia" do dia. Contratamos um passeio por agência, fizemos um lanche e voltamos para a pousada. Esta noite não dormimos, desmaiamos!


Hoje pela manhã tomamos o café rapidamente (humm... rocambole de framboesas!) e saímos com tempo nublado e frio para conhecer os Saltos de Petrohue - lugar lindo de morrer - onde o guia simplesmente nos abandonou! Combinou para que retornássemos ao ônibus as 11h00. As 11h00 tirávamos uma foto na portaria do parque quando vi que o ônibus havia desaparecido. Achei que ainda estava delirando com o cansaço do dia anterior, pois não deu nem para piscar os olhos.

Depois de dar uma pequena amostra de que não estava nos planos ficar no meio do caminho, mandaram uma van nos buscar. Quando chegamos ao porto para embarcar o catamaran, o guia disse, com a cara mais lavada do mundo, que havia contado 38 pessoas e como o número estava certo, havia partido... aí, já viram, né?...desta vez foram os chilenos que descobriram o verdadeiro significado da expressão "rodar a baiana". Tive que resumir porque o catamaran tem horário para sair, mas disse que não tinha viajado 3000Km para chega aqui e ser abandonada por causa de 2 minutos tirando uma foto e o básico: se você tem uma lista com nomes e sobrenomes, por que não lê? Caramba! Ninguém da rodinha de guias ousou retrucar.

Depois que entramos no catamaran, veio o guia, desta vez muito amável, se desculpar dizendo que o grupo era muito grande e ele não tinha decorado a fisionomia de todos... lista pra quê, né gente?! mas tudo bem, no final das contas ele era gente boa, a agência consertou a besteira sem pestanejar, o sol já tinha aparecido e a gente desculpou porque o lugar é tão lindo que até parece que Deus está espiando...


O tal do catamaran navega pelo lago"Todos los Santos" até "vila" de Peulla (não sei que nome dar a um lugar com 120 habitantes que trabalham nos dois hotéis que existem por lá) - lugar tão sem graça que a diversão dos "mosquitos" gigantes, marombados, vitaminados, é tentar nos carregar. Voam feito torcida organizada, partem pra cima de você sem deixar qualquer chance de reação - eles te picam ATRAVÉS da calça jeans. Para quem acha que é conversa de pescador, informo que tiramos foto para provar e o mosquitão até fez pose! Na volta já aproveitamos a bela vista dos vulcões Osorno, Cabulco e Pontiagudo e jantamos salmão e merluza pescados aqui mesmo (pensando bem, amanhã acho que já vou sair com minha mochilinha de 12 quilos nas costas...

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Esse relato é de Virgínia Gomes, ela e seu marido Álvaro Lassance estão na Região de Los Lagos no Chile, curtindo merecidas férias.


E como a Virgínia sempre escreve seu Diário de Bordo para compartilhar com os amigos, aqui estou eu compartilhando com meus amigos no Blog Para Rascunhar.

Veja onde fica a Região de Los Lagos no Chile.

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