Diário de Bordo IX - Puerto Montt, Chile

olá!

Chegamos ontem a Puerto Montt com a esperança de conhecer o mercado de pescados e o que mais houvesse para ser visto. Andamos uns 10 minutos pela orla, avistamos algo que talvez fosse o mercado e na primeira vaga cogitação do Álvaro de irmos até Puerto Varas já fui logo aceitando...



Menos de meia hora depois estávamos numa das cidadezinhas mais charmosas destas bandas e até descemos antes do centro só para poder andar por lá mais um pouquinho. (Fomos ao Haussmann e experimentamos os crudos com a cerveja Kunstmann Torobayo. Eu não gosto nem um pouco de cerveja, mas achei a combinação até boa. O Álvaro gostou tanto que foi difícil tirá-lo de lá). Caminhando em direção ao pier a alegria máxima do Álvaro foi descobrir que estava acontecendo um festival de cerveja na cidade. Estavam tocando uma música brasileira horrível, mas tinha vários tipos de cerveja artesanal, fato que dificultou bastante o deslocamento dele para qualquer lugar num raio de mais de cinquenta metros... Ahhhh... se eu tivesse visto alguma divulgação (não tinha absolutamente nenhuma), teria feito o caminho oposto para passar por lá só na volta... ele tomou até uma cerveja “verde marciano”, foi um custo convencê-lo a jantar no Patagônia, mas valeu a pena!

Hummm... fetuccine de sepia com salsa de mariscos... Inesquecível mesmo! Na volta descemos em outro ponto de Puerto Montt para ver se por outro caminho a cidade parecia mais bonitinha, mas não adiantou nada não... é feiosa mesmo!

Crônica” do transporte rodoviário: compramos passagens de ônibus para o aeroporto de Puerto Montt. Chegamos ao terminal, despachamos as bagagens e às 9h45min estávamos dentro do ônibus que iria partir exatamente neste horário. Certo? Equivoca-se quem acreditou que sim. O ônibus não só saiu atrasado, como parou no meio do pátio impedindo o deslocamento dos outros para embarcar mais uma família e a bagagem que parecia mudança. O Chile é mesmo um país organizado e civilizado, mas há pelo menos duas coisas que fazemos melhor: cumprir horário de ônibus (os veículos deles são geralmente mais confortáveis) e fiação elétrica (viva a Cemig! Em Santiago não é assim, mas aqui cada poste sustenta um emaranhado de uns 50 fios que faz a gente até mudar de lugar para tirar fotos).

Virgínia


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Esse relato é de Virgínia Gomes, ela e seu marido Álvaro Lassance estão na Região de Los Lagos no Chile, curtindo merecidas férias.

E como a Virgínia sempre escreve seu Diário de Bordo para compartilhar com os amigos, aqui estou eu compartilhando com meus amigos no Blog Para Rascunhar. 

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